Na quarta-feira (19), Geoff Warburton, compositor de grandes hits e amigo do cantor Shawn Mendes, contou para a Music Business Worlwide como é trabalhar com o astro canadense, e sobre como surgiu a relação dos dois. Confira:
O estrelato musical também foi normalizado para Warburton pelo fato de que uma das maiores estrelas do pop globais surgir nos últimos dez anos, Shawn Mendes, foi por um tempo, apenas um amigo do irmão mais novo de Geoff, de volta à sua cidade natal Pickering, Ontário.
Warburton continuou essa relação com o combustível de seu próprio talento e ajudou a começar uma jornada que levou Mendes e sua equipe ao topo dos charts e ao redor do mundo.
Ele co-escreveu oito faixas em 2016 com Illuminate (nº 1 nos EUA) e outras seis em 2018, com o álbum Shawn Mendes (outro nº 1 nos EUA).
Embora permaneça uma parte integrante da comitiva criativa de Mendes, Warburton assinado pela Sony ATV se diversificou, escrevendo faixas pop com artistas como: 5 Seconds of Summer e Backstreet Boys, mas também tocando no gênero de country, escrevendo em Nashville para e com,Keith Urban e Chase Rice, entre outros.
Após a sua lesão, você inicialmente fez parte da música como um performer, tentando ganhar dinheiro tocando em shows, certo?
Sim, eu pensei que era a única forma de fazer isso. Mas minha verdadeira oportunidade foi ser reapresentado a Shawn Mendes, nós somos da mesma cidade natal, ele é um amigo do meu irmão.
Ele estava performando e eu imediatamente pensei: Puta merda, ele é muito melhor que eu. E também tinha esses outros caras que estavam escrevendo e que não precisavam se apresentar, então eu pensei, okay, eu farei isso, me parece muito mais divertido.
Onde estava o Shawn na carreira dele quando você se conectou com ele propriamente?
Ele estava realmente apenas começando. Como eu disse, eu meio que já o conhecia, por meio do meu irmão, eu o tinha visto por aí. Ele tinha cerca de 15 anos quando me convidou para fazer algumas sessões, porque sabia que eu também estava fazendo música, e foi assim que fui puxado para escrever músicas.
Você não percebeu o quão importante foi a reconexão naquela época?
Eu sei, eu sou super privilegiado. Há tantas pessoas que trabalham duro por anos antes de conseguirem seu primeiro corte e eu simplesmente meio que ganhei essa oportunidade. Mas eu não sabia o quão grande a oportunidade era, não, eu só pensei que era legal.
Eu odiava estar na escola, eu prefiro muito mais escrever músicas, então larguei o mais rápido que pude e comecei a trabalhar com o Shawn – e isso abriu muitas portas. Eu sei que nem sempre é assim, e eu sou grato por isso, e por ter aceitado e feito acontecer.
Shawn está obviamente ansioso para crescer como artista ao invés de permanecer nessa caixa adolescente. Isso desafia você como compositor a também evoluir e escrever músicas mais maduras – ao invés de propor uma versão ligeiramente diferente do último hit?
Sim, eu me sinto desafiado a melhorar e crescer o tempo todo. E isso é parte da razão pela qual ramifiquei e tentei minha mão em outros lugares – tenho ido muito a Nashville.
Eu sempre gostei de música country, e eu pensei que seria uma verdadeira curva de aprendizado ir até lá. Sim, o mesmo que Shawn, eu sempre estou sendo desafiado e desafiando a mim mesmo.
Quais músicas você está mais orgulhoso de compor com o Shawn?
Provavelmente In My Blood. Nós escrevemos sobre as experiências dele (Shawn), mas depois que foi lançada várias pessoas estenderam a mão e falaram que a música realmente as ajudou, então isso foi muito legal. E depois nós fomos nominados para Música do Ano no Grammys, aquilo foi insano. Tipo John Mayer estava lá em cima apresentando a premiação, e depois Drake veio ao backstage e nos cumprimentamos… é, insano.
Matéria original: clique aqui
Tradução e Adaptação: Equipe SMBR