Bruna
Com a estreia do primeiro álbum do cantor canadense Shawn Mendes, intitulado “Handwritten”, é natural que avaliações críticas comecem a ser publicadas por sites musicais de todo mundo. A primeira crítica ao álbum foi publicada pela famosa Billboard, que deixou sua revisão disponível no último dia 7 de abril.
Carl Wilson, que deu 3 estrelas de 5 ao álbum, relatou que Shawn é um jovem cantor promissor mas que algumas músicas já estamos acostumados à ouvir estilos similares. Confira a crítica traduzida abaixo:
Como a maioria das músicas do Handwritten, o titulo do álbum de estreia (será lançado dia 14 de abril) do garoto de 16 anos Shawn Mendes é sentimental duas vezes, da maneira mais comum. Isso aponta para o tom predominante dessas faixas — 16 delas, “fofamente” — escreveu no dicionario sobre notas de amor e cartas deixadas nos armários da escola, pronto para a inclusão na mistura em qualquer fase no ciclo de vida da paixão. Também mostra arranjos retrô, quase todos feitos no violão de Mendes complementado por cornetas, instrumentos de corda e baterias ao vivo ao invés da batida artificial do estúdio.
No começo, isso é irônico, desde que Mendes está na plataforma de vídeos de seis segundos, Vine, assim como Justin Bieber estava no Youtube – o adolescente da pequena cidade de Ontário que se torna o primeiro cantor a se formar febre em um novo meio para o sucesso comercial de verdade; como Bieber, ele assinou contrato e subiu nas paradas (com “Life of the Party“, foi top 10 nos sucessos digitais em Julho do ano passado) e nos rankings de mídias sociais. De fato, o primeiro sucesso no Vine de Mendes foi um cover da música do Bieber “As Long As You Love Me”
Mas Bieber, com o apoio de Usher, rapidamente se juntou aos maiores sucessos do R&B para misturar sua melodia romântica com os ritmos do momento, Mendes manteve seu som de base. Vine talvez seja alta-tecnologia, mas também é tão intimo que pode se sentir quase privado, e Mendes é experiente em manter esse ambiente. Sua música é despojada assim como seu abdômen é frequente no Vine (#shawnsemcamisa e uma tag popular), e ele consegue isso, em parte, com a força de seu abdômen definido e com sua música.
A emoção para os admiradores é que Mendes parece estar cantando diretamente para seus ouvidos, ou para te aconchegar no travesseiro para conversar ou quando se está caindo, implorando de joelhos, como generosamente artistas tenham feito desde os dias de Rudy Vallee e Paul Anka (dois outros ídolos adolescentes com fundos canadenses). A desvantagem para outros ouvintes, especialmente os crescidos, é que não há muito mais para ouvir. – em comparação, mais uma vez, com a bolha e estalar, digamos, de Bieber “Baby” ou “Somebody to Love”.
Mas no melhor de Handwritten, ganchos confiantes e grandes dinâmicas fazem com que batida desça suavemente. Isso inclui singles “Life of the Party” e “Stitches”, e “Don’t Even Know Your Name” (que vouchers à admiração de Mendes para Justin Timberlake e Bruno Mars) e o dueto “Air “com a cantora norueguesa Astrid Smeplass, que inclui um punhado de ritmos eletrônicos.
Em outra parte, em “Strings Attached” ou o apropriadamente chamado “A Little Too Much”, o empertigado e fazendo beicinho convidam críticas. Ainda melhor mini-dramas de Mendes não têm nenhuma das reviravoltas líricas e voltas de Taylor Swift (que o convidou para abrir para ela em turnê neste verão). E quando Mendes e companhia, eles recorrem tanto a desgastada de cânticos cheios de palmas e assobios, ou pior, um estilo cantado em rap, parte ska e um lote inteiro. O produtor convidado Martin Terefe fez alguns registros finos, mas que o comunicado de imprensa de Handwritten elogia-o como o cérebro por trás do Train em “Hey, Soul Sister” e é uma bandeira de tamanho jumbo vermelho.
É o primeiro álbum de um adolescente promissor, e ele satisfará os desejos dos detentores de fã Tumblrs. Até agora, porém, a música de Mendes não é tão inventiva como suas estratégias para divulgá-las.
Tradução e adaptação: Equipe Shawn Mendes Brasil
Fonte: Billboard